Após explorarmos grandes estádios europeus que marcaram época, mas já não existem, chegou a hora de olhar para o cenário nacional. Assim como no exterior, o Brasil também viu alguns de seus icônicos palcos de futebol desaparecerem, serem relegados ao abandono ou até mesmo darem lugar a novas e modernas arenas.
Não à toa, a história do futebol brasileiro está intrinsecamente ligada a esses campos, que abrigaram clássicos, decisões e histórias inesquecíveis. Embora o som das arquibancadas lotadas, as bandeiras tremulando e o grito das torcidas ecoando já não façam mais parte desses locais, evolução nenhuma poderá apagar a memória de quem é apaixonado pela bola e viveu tempos tão gloriosos.
Por isso, hoje o Mundo Aposta relembra cinco desses estádios que deixaram saudades e ficarão eternizados pela sua classe e beleza, mas principalmente pelos grandes momentos que o esporte já viu.
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Palestra Itália (São Paulo, SP)
O Estádio Palestra Itália, também conhecido como “Parque Antártica”, foi a casa do Palmeiras por mais de nove décadas. Construído em 1902 com capacidade para 27.650 pessoas, o estádio inicialmente pertencia ao clube de críquete do São Paulo Railway, mas em 1920 foi adquirido pelo então Palestra Itália. Ao longo dos anos, foi palco de grandes confrontos do futebol brasileiro, sendo testemunha de inúmeros títulos conquistados pelo clube alviverde, o mais importante deles a Copa Libertadores de 1999.
Com a modernização do futebol brasileiro e a necessidade de novos estádios, o Palestra foi demolido em 2011 para dar lugar à moderna arena multiuso Allianz Parque, inaugurada em 2014. Apesar de hoje ser apenas uma lembrança, o velho estádio permanece no coração dos torcedores do Verdão, que ainda guardam memórias de jogos inesquecíveis e da mística que envolvia o local.
Olímpico Monumental (Porto Alegre, RS)
Não menos temido pelos adversários, o Estádio Olímpico Monumental foi um dos estádios mais imponentes do sul do Brasil. Inaugurada em 1954, a antiga casa do Grêmio foi palco de inúmeras conquistas históricas, como a primeira Libertadores do clube, em 1983. Em média, o estádio podia receber até 45 mil torcedores.
Assim como o Palmeiras, o Tricolor Gaúcho sentiu a necessidade de erguer um novo e mais moderno estádio, inaugurando a Arena do Grêmio em dezembro de 2012. Desde então, o Olímpico foi desativado, mas ainda segue de pé. Com 70 anos completados em 19 de setembro, o local aguarda a resolução de um impasse entre clube, prefeitura de Porto Alegre e empresas privadas para que possa finalmente ser demolido.
Eucaliptos (Porto Alegre, RS)
Também na capital gaúcha, o Estádio Ildo Meneghetti, apelidado de Eucaliptos, foi a primeira casa do Internacional e tinha capacidade para até 20 mil torcedores. Inaugurado em 1931, recebeu os jogos do Colorado até o fim da década de 1960, quando a equipe passou a atuar no então recém-construído Beira-Rio.
Além de abrigar partidas memoráveis do Inter, o Eucaliptos teve a honra de sediar dois jogos da Copa do Mundo de 1950. Apesar da importância histórica, o estádio foi vendido em 2010 e demolido dois anos depois, dando lugar a um condomínio residencial.
Teixeirão (São José do Rio Preto, SP)
Mais jovem de todos os campos dessa lista, o Estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto, é um dos maiores estádios do interior paulista, podendo receber cerca de 32 mil pessoas. Casa do América (SP), o Teixeirão foi inaugurado em 1996 e sediou jogos importantes do Campeonato Paulista e da Série A do Brasileirão, além de treinos de seleções internacionais. A última partida de grande destaque por lá foi a vitória do Santos sobre o Vasco na rodada decisiva do Brasileirão de 2004, garantindo o título ao Peixe.
No entanto, com a queda de rendimento do América e a falta de investimentos, o estádio entrou em decadência e, atualmente, está praticamente abandonado. Nos últimos anos, o Teixeirão foi a leilão diversas vezes para que as dívidas fossem sanadas e o local chegou a ser interditado em 2020.
Caio Martins (Niterói, RJ)
Por fim, o Estádio Caio Martins, em Niterói, foi por mais de três décadas o local onde o Botafogo costumava mandava seus jogos, quando não podia utilizar o Maracanã. Inaugurado em 1941, o modesto equipamento tem lugar para 12 mil espectadores e abrigou nos últimos as categorias de base e a equipe de futebol feminino do Glorioso.
Mesmo não sendo a casa oficial do clube, o estádio se tornou conhecido pela proximidade do campo com a torcida, criando um ambiente de intensa pressão sobre os adversários, sendo fundamental na campanha do vice-campeonato da Série B em 2003. Com a inauguração do Engenhão em 2007, o Caio Martins foi gradativamente deixado de lado e hoje se encontra praticamente sem utilização.
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