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África tem três países que nunca jogaram uma Copa na zona de classificação para 2026

Sudão, Ruanda e Comores lideram seus grupos nas Eliminatórias e estariam classificados para o Mundial se a seletiva terminasse hoje

Com o aumento do número de vagas para a Copa do Mundo de 2026, de 32 para 48 seleções, a África vive um momento histórico em suas Eliminatórias. O continente, que tradicionalmente levava cinco países ao Mundial, terá agora nove vagas diretas, além de mais uma chance por meio de um playoff global.

Isso abriu as portas para que novas seleções pudessem sonhar com a participação no maior torneio de futebol do planeta. Afinal, o número de representantes africanos pode até dobrar no próximo Mundial, que será disputado em conjunto nos Estados Unidos, Canadá e México.

Atualmente, as Eliminatórias no continente africano estão em pausa para a realização da seletiva da Copa Africana de Nações, que acontecerá entre dezembro de 2025 e janeiro de 2026. No entanto, quatro rodadas da prévia para a Copa do Mundo já foram realizadas, restando ainda seis partidas para cada uma das 53 equipes inscritas. Inicialmente, eram 54 nações, mas a Eritreia acabou se retirando antes mesmo do início da competição.

Todos esses países foram divididos em nove grupo, sendo que o campeão de cada chave está automaticamente classificado para o Mundial de 2026. Enquanto isso, os quatros melhores segundos colocados avançam para um playoff continental e apenas um deles terá a chance de disputar a repescagem global e tentar uma vaga na Copa.

Agora, as seleções africanas retornam ao processo de classificação para a Copa do Mundo somente em março de 2025, quando haverá uma rodada dupla. As quatro partidas restantes acontecerão posteriormente, nos meses de setembro e outubro do ano que vem.

Essa pausa nas Eliminatórias oferece uma oportunidade para analisarmos o que aconteceu até o momento. Entre os nove líderes que, se a competição terminasse hoje, estariam classificados diretamente para o Mundial, há três seleções que jamais disputaram uma Copa: Sudão, Ruanda e Comores.

Além disso, entre os outros quatro países que estariam garantidos no playoff regional, há três nações que também nunca estiveram em uma Copa do Mundo: Gabão, Moçambique e Namíbia. Isso significa que, se nada mudar em um ano, a Copa de 2026 poderá ver três ou até quatro estreantes africanos.

Com tanto em jogo, a atual campanha dessas seleções desperta grande expectativa, comprovando que o continente africano é sempre repleto de surpresas e novos talentos. Por isso, Mundo Aposta separou o histórico de cada um desses países novatos para você conhecer.

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Sudão

O Sudão foi um dos pioneiros no futebol africano. A seleção tem uma rica história, sendo um dos fundadores da Confederação Africana de Futebol (CAF) e um dos primeiros países a disputar competições continentais. O Sudão conquistou a Copa Africana de Nações em 1970, mas, apesar de seu legado no futebol local, nunca conseguiu se classificar para uma Copa do Mundo.

Nas Eliminatórias para 2026, o Sudão está surpreendendo ao liderar um grupo com dois ex-participantes de Mundiais, Senegal (2002, 2018 e 2022) e Congo (1974). Para chegar nessa posição, porém, a seleção sudanesa precisou se superar, já que as competições esportivas ficaram paradas por cerca de 14 meses devido a uma guerra civil no país. O craque do time, Mohamed Abdelrahman Al Gharbal, citou inclusive que o o conflito serviu de motivação e perseverança para os atletas seguirem firmes em busca de um sonho maior.

Ruanda

Ruanda é outra nação que nunca disputou uma Copa do Mundo, mas que está mostrando uma ascensão surpreendente. Conhecidos como os “Amavubi” (ou “As Abelhas”), a seleção ruandesa tem enfrentado desafios históricos, tanto dentro quanto fora de campo. O país, que passou por um período de reconstrução após o genocídio de 1994, tem trabalhado incansavelmente para melhorar seu futebol nos últimos anos.

A seleção teve sua primeira grande aparição no cenário continental em 2004, quando se classificou pela primeira vez para a Copa Africana de Nações. Embora ainda seja um time em desenvolvimento, Ruanda tem mostrado força e organização nas Eliminatórias para 2026, liderando uma chave que conta com forças do nível de África do Sul (1998, 2002 e 2010) e Nigéria (1994, 1998, 2002, 2010, 2014 e 2018).

Comores

As Ilhas Comores, uma pequena nação no Oceano Índico, são talvez a maior surpresa dessas Eliminatórias Africanas. Com uma população de cerca de 900 mil pessoas, o país nunca foi uma potência no futebol, mas nas últimas décadas vem registrando avanços significativos. O auge desse crescimento foi em 2021, quando a seleção comoriana se classificou pela primeira vez para a Copa Africana de Nações.

Agora, nas Eliminatórias para o Mundial de 2026, Comores está mais uma vez superando as expectativas e liderando seu grupo, à frente por exemplo de Gana, que já disputou três Copas (2006, 2010 e 2014), tendo alcançado as quartas de final na edição da África do Sul, há 14 anos. A possibilidade de ver uma nação tão pequena e com tão pouca experiência em grandes competições na próxima na Copa do Mundo é um dos exemplos do poder de transformação que o futebol pode ter.

Playoff e a luta por uma vaga inédita

Além dos nove líderes de grupos, as Eliminatórias Africanas reservam uma última chance de classificação para os quatro melhores segundos colocados, que disputarão um playoff entre si. Desses quatro países, três nunca jogaram uma Copa do Mundo.

Gabão: liderada pela estrela Pierre-Emerick Aubameyang, sempre foi uma seleção com potencial, mas nunca conseguiu transformar esse talento em uma vaga no Mundial. As Eliminatórias para 2026 podem ser a oportunidade de ouro para finalmente quebrar esse tabu.

Moçambique: com cinco participações na Copa Africana de Nações, os Mambas nunca passaram da primeira fase na competição continental e sequer disputaram um Mundial. Suas melhores campanhas foram os vice-campeonatos de 2008 e 2015 na Copa COSAFA, que reúne países da África Austral.

Namíbia: um dos países menos conhecidos no futebol africano, tem se mantido firme na briga por uma vaga. Apesar de seu histórico modesto, a equipe tem mostrado organização nestas Eliminatórias, mantendo sua invencibilidade após quatro jogos, com duas vitórias e dois empates, além de ter sofrido só um gol.

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