Depois de quase um ano de espera, as Eliminatórias Sul-Americanas estão de volta. Em uma temporada marcada pela realização de amistosos internacional e a Copa América, as seleções do continente voltam as suas atenções para a seletiva para a Copa do Mundo de 2026, que acontecerá nos Estados Unidos, Canadá e México.
Ao todo, a competição ficou parada quase dez meses, tempo suficiente para muita gente nem lembrar como estava a situação de cada país na corrida por uma vaga para o próximo Mundial. Por isso, vamos relembrar como ficou a classificação e quais os desafios os times terão pela frente no torneio.
Até aqui, cada seleção já disputou seis jogos, e em setembro acontecerão mais duas rodadas, a primeira entre os dias 5 e 6 e a segunda, inteiramente no dia 10. Ainda neste ano estão previstas mais duas rodadas duplas, entre 10 e 15 de outubro e depois de 14 a 19 de novembro. A competição termina daqui a um ano, em setembro de 2025.
Por enquanto, veja o que cada time precisa fazer para garantir seu lugar na Copa do Mundo e quais são as expectativas do público, segundo as cotações das casas de apostas esportivas, que servem como um termômetro do mercado e de quem acompanha de forma assídua o futebol.
A classificação das Eliminatórias
Passadas as primeiras seis rodadas, a Argentina lidera a competição, somando cinco vitórias e uma derrota. A equipe dirigida pelo técnico Lionel Scaloni tem a melhor defesa até aqui, com apenas dois gols sofridos. Já o Uruguai é o segundo colocado e o dono do ataque mais positivo, com 13 bolas na rede até o momento.
O Brasil, por sua vez, faz uma campanha muito abaixo do esperado e ocupa a modesta sexta posição. Embora ainda esteja na zona de classificação, graças ao aumento no número de vagas disponíveis para a Conmebol, o time canarinho chega pressionado para tentar se recuperar e subir na tabela.
Classificação após seis rodadas:
1. Argentina – 15 pontos
2. Uruguai – 13 pontos
3. Colômbia – 12 pontos
4. Venezuela – 9 pontos
5. Equador – 8 pontos
6. Brasil – 7 pontos
7. Paraguai – 5 pontos
8. Chile – 5 pontos
9. Bolívia – 3 pontos
10. Peru – 2 pontos
Argentina e Uruguai com uma mão na vaga
Exatamente apenas um terço da competição foi disputada até aqui, mas argentinos e uruguaios já encaminharam bem a sua passagem para a Copa de 2026. Atualmente, a vantagem do time de Lionel Messi para a primeira equipe fora da zona de classificação é de dez pontos, ou seja, seriam necessárias no mínimo quatro rodadas para essa diferença ser dizimada, o que parece pouco provável a essa altura do campeonato.
Também bem cotada está a Colômbia, única equipe invicta até aqui, com três vitórias, três empates e 12 pontos somados ao todo. Suas odds hoje beiram o valor de 1,00, indicando também que dificilmente os Cafeteiros ficarão fora do Mundial na América do Norte.
Surpreendente, Venezuela puxa o segundo pelotão
Em busca de disputar sua primeira Copa do Mundo, a Venezuela faz uma campanha surpreendente nestas Eliminatórias e aparece hoje na quarta colocação. Para efeito de comparação, isso seria suficiente para levar o país ao Mundial até mesmo no formato antigo, que vigorou de 1998 a 2022, com quatro vagas garantidas à Conmebol entre os 32 participantes do torneio. Hoje, seis nações sul-americanas se classificam diretamente e mais uma disputa a repescagem.
Próximos aos venezuelanos então o Equador e o Brasil, cada com uma distância de dois pontos na tabela entre si. A Seleção Canarinho fecha o G6, mas tem o Paraguai e o Chile de olho, tentando fazer parte do grupo de classificados.
As odds de cada seleção nas casas de apostas
Apesar do momento ruim e a classificação abaixo do esperado, o Brasil está fortemente cotado entre as seleções que devem carimbar sua passagem para os Estados Unidos em 2026. Líder disparada, a Argentina sequer tem odds válidas em algumas casas de apostas, tamanho seu favoritismo. O mesmo acontece com o Uruguai, o segundo colocado na tabela.
Veja como estão as cotações para as vagas sul-americanas à próxima Copa do Mundo:
Argentina – sem cotação
Uruguai – sem cotação
Colômbia – 1,02
Brasil – 1,02
Equador – 1,10
Venezuela – 1,90
Chile – 2,29
Paraguai – 2,80
Peru – 5,40
Bolívia – 50,00
