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Relembre quatro troféus icônicos do futebol que foram substituídos

Da Copa do Mundo ao Campeonato Paulista, quatro troféus são lembrados até hoje seja pela sua relevância ou características físicas marcantes

No futebol, os troféus vão muito além de uma simples peça de premiação. Muitos deles carregam um valor histórico e simbólico que marca a trajetória das competições e dos clubes ao longo dos anos. Alguns deles, seja pela sua importância, um design ousado ou até mesmo pitoresco, acabam se tornando ainda mais inesquecíveis para quem acompanha e ama o esporte.

Como em quase tudo na vida, eles também têm prazo de validade. Depois de cumprirem seu papel ou mesmo por terem se tornando ultrapassadas pelo tempo, muitas taças acabaram sendo substituídas por outros mais modernos. Porém, jamais deixaram de ocupar um espaço relevante na história.

Dito isso, Mundo Aposta te convida para revisitar quatro troféus icônicos que, em determinado momento, deixaram de ser utilizados, mas que continuam vivos na memória afetiva dos amantes do futebol. Cada um deles possui características únicas e peculiares que os tornam especiais e nos ajudam a entender como o futebol é mais do que apenas um esporte: é um jogo de símbolos, heranças e tradições que se perpetuam.

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Taça Jules Rimet – Copa do Mundo (1930-1970)

Foto: Divulgação

A Taça Jules Rimet foi o primeiro troféu da Copa do Mundo de seleções, criado para premiar o campeão mundial entre 1930 e 1970. Este troféu recebeu o nome do então presidente da Fifa, que foi um dos maiores incentivadores da criação do torneio.

O regulamento da entidade estabelecia que a taça seria entregue em definitivo ao país que conquistasse o campeonato três vezes, o que acabou acontecendo em 1970, quando o Brasil, liderado por Pelé e com um dos times mais lendários da história, alcançou essa marca ao vencer a Itália no Estádio Azteca, no México.

Feito de ouro puro, com 35 cm de altura e pesando cerca de 3,8 kg, o design da taça trazia a figura da deusa grega Nice, representando a vitória. Até pelo seu grande valor comercial, a Taça Jules Rimet sempre foi um objeto de desejo e, em 1983, acabou sendo roubada da sede da CBF no Rio de Janeiro e, desde então, nunca mais foi recuperada.

Troféu da Copa Intercontinental (1960-2004)

Foto: Divulgação

A Copa Intercontinental, disputada entre 1960 e 2004, foi um torneio que reunia os campeões da Europa e da América do Sul. Seu troféu, famoso pela inscrição “Coupe Européenne-Sudamericaine” no topo, simbolizava a luta entre os dois continentes pelo domínio do futebol mundial. A base do troféu trazia o logotipo redondo da UEFA, além de um mapa da América do Sul.

Em 1980, o torneio passou a contar com o patrocínio da montadora automobilística japonesa Toyota, que passou a oferece uma taça adicional ao time vencedor. Mesmo assim, o troféu original continuou a ser um objeto de grande valor para os campeões até que o torneio foi extinto em 2005, quando a Fifa criou o seu próprio Mundial de Clubes para unificar todos os campeões continentais em um único evento global.

A Copa Intercontinental e seu troféu marcaram época e simbolizam até hoje a intensa rivalidade entre os melhores clubes da Europa e da América do Sul durante mais de quatro décadas. Equipes brasileiras como o Santos, Flamengo, Grêmio e São Paulo tiveram a honra de conquistá-la e mantêm essas taças até hoje em suas galerias com muito orgulho.

Troféu do Campeonato Brasileiro (1993-2013)

Foto: Divulgação

Em 1993, a CBF introduziu um novo troféu para o Campeonato Brasileiro, com o objetivo de substituir o tradicional Troféu Copa Brasil, utilizado desde 1975. Criada pelo artista plástico Holoassy Lins de Albuquerque, a nova taça foi encomendada pelo então presidente da confederação brasileira, Ricardo Teixeira.

O novo design refletia conceitos de criatividade e identidade nacional, combinando formas suaves e equilibradas para capturar o espírito do futebol brasileiro. Esse troféu foi usado até 2013, premiando todos os campeões da primeira divisão do país durante duas décadas completas. A partir de 2014, ele foi substituído por um novo modelo, este utilizado até os dias de hoje.

Vale destacar, no entanto, que em 2000 foi utilizado um troféu específico para a Copa João Havelange, uma edição especial do campeonato organizada de forma independente à CBF. Por falar na entidade nacional, em 2010 ela reconheceu os títulos brasileiros de 1959 a 1970, distribuindo pequenas réplicas desse modelo histórico (e até então vigente) para os antigos campeões.

Troféu Palácio dos Bandeirantes – Campeonato Paulista (1990-2003)

Foto: Divulgação

O Troféu Palácio dos Bandeirantes foi uma criação da Federação Paulista de Futebol para premiar os campeões do Campeonato Paulista a partir de 1990. Inspirado na fachada do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, o objeto era revestido em bronze, pesava incríveis 48 kg, tinha 43 cm de altura e 1,20 m de largura. Devido ao seu tamanho e peso, precisava de várias pessoas para erguê-lo, o que tornava a vitória ainda mais emblemática.

O regulamento da época previa que o troféu ficaria em posse definitiva do clube que vencesse o campeonato três vezes consecutivas ou cinco edições alternadas. Em 2003, o Corinthians conquistou o troféu pela quinta vez, assegurando seu direito de mantê-lo para sempre, mas destinou a peça para exposição no Museu da FPF. Além disso, todos os campeões do período possuem suas próprias réplicas.

Com seu objetivo finalizado, o Troféu Palácio dos Bandeirantes deixou de ser usado oficialmente em 2004, mas segue na memória dos torcedores por seu design totalmente fora do comum, tendo marcado uma época de ouro do futebol paulista e brasileiro.

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