A Copa do Mundo é um evento aguardado com grande ansiedade pelos fãs de futebol ao redor do mundo. Disputada apenas a cada quatro anos, a competição desperta enorme expectativa conforme o torneio se aproxima. O próximo Mundial, por exemplo, será realizado em 2026 nos Estados Unidos, Canadá e México, o que ainda dá aos torcedores dois anos de espera.
Além desse intervalo natural entre as edições, algumas seleções enfrentam períodos ainda mais longos sem disputar o torneio, já que nem sempre conseguem se classificar. Em toda a história do futebol, apenas o Brasil conseguiu a façanha de participar de todas as edições do evento, acumulando o título de maior campeão, com cinco conquistas.
Por outro lado, há também quem jamais tenha disputado um Mundial, como é o caso da Venezuela, que segue em busca de uma participação inédita. Atualmente, a Seleção Vinotinto é a sétima colocada nas Eliminatórias Sul-Americanas e estaria indo para a repescagem global.
Apesar disso, o time aparece entre os mais cotados para ficar entre os seis primeiros colocados da seletiva, segundo as odds de apostas esportivas, e tem grandes chances de enfim realizar o sonho da torcida venezuelana, que espera há quase um século por essa oportunidade.
Enquanto a Venezuela anseia pela sua estreia, outras seleções da América do Sul enfrentam longos jejuns de participação na Copa do Mundo. Algumas passaram décadas sem jogar o torneio, e o Mundo Aposta mostra agora os maiores períodos de seca entre os países do continente.
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Venezuela – 94 anos (1930 até hoje)
Dos dez países afiliados à Conmebol, apenas a Venezuela nunca jogou uma Copa do Mundo. Considerando o intervalo de tempo entre a primeira edição do torneio e os dias atuais, já são 94 anos de jejum. Porém, esse número chegará no mínimo a 96, já que o próximo Mundial só acontece em 2026. Caso a Vinotinto fique fora mais uma vez, completará um século inteiro sem jogar uma Copa sequer.
Equador – 72 anos (1930 a 2002)
Assim como os venezuelanos, o Equador também demorou bastante tempo para fazer sua estreia em uma Copa do Mundo, debutando somente na edição de 2002, na Coreia do Sul e no Japão. Ao todo, a Banana Mecânica ficou 16 Mundiais seguidos sem conseguir jogar, mas desde que chegou lá, há 22 anos, só ficou fora em 2010 e 2018, acumulando já quatro participações (2002, 2006, 2014 e 2022).
Bolívia – 40 anos (1954 a 1994)
Segunda seleção que está há mais tempo sem jogar um Mundial, a Bolívia completará 32 anos de seca em 2026, podendo aumentar para 36 se não se classificar para a edição da América do Norte. No entanto, o maior período de jejum da La Verde é de 40 anos, desde que disputou a Copa de 1954 e só voltou ao torneio em 1994. Nesse período, assistiu de longe aos eventos de 1958, 1962, 1966, 1970, 1974, 1978, 1982, 1986 e 1990.
Peru – 40 anos (1930 a 1970)
Presente na edição inaugural das Copas, em 1930, o Peru só voltaria a jogar o torneio exatas quatro décadas depois. Porém, é preciso lembrar que em 1942 e 1946 o evento não foi realizado devido à Segunda Guerra Mundial. Sendo assim, os Incas ficaram fora de “apenas” sete edições em sequência (1934, 1938, 1950, 1954, 1958, 1962 e 1966), retornando em 1970, no México.
Colômbia – 32 anos (1930 a 1962)
Sem fazer do quadro associativo da Fifa em 1930, a Colômbia acabou ficando de fora da primeira Copa do Mundo, disputada no Uruguai, e levou mais de três décadas para fazer sua estreia na competição, debutando em 1962, no Chile. Nesse período, os Cafeteiros perderam seis edições do evento (1930, 1934, 1938, 1950, 1954 e 1958). Após enfim estrearem em um Mundial, o país voltaria a amargar um novo jejum, ficando ausente em 1966, 1970, 1974, 1978, 1982 e 1986, totalizando mais 28 anos fora do evento.
Paraguai – 28 anos (1958 a 1986)
Depois de participar de três das seis primeiras edições de Copa do Mundo, o Paraguai enfrentou um longo período sem disputar o torneio, chegando a ficar 28 anos fora. Nesse intervalo, a Seleção Guarani se ausentou em 1962, 1966, 1970, 1974, 1978 e 1982, totalizando seis Mundiais em sequência. Se não for aos Estados Unidos, Canadá e México em 2026, chegará a 20 anos de seca em 2030, já que sua última participação foi na África do Sul em 2010.
Argentina – 24 anos (1934 a 1958)
A Argentina traz à tona uma situação que gera alguns debates quando o assunto é a ausência em Copas. Isso porque a alviceleste ficou 24 anos sem jogar o torneio, entre 1934 e 1958. No entanto, durante esse período não foram realizadas duas edições (nos já citados anos de 1942 e 1946, devido à Segunda Guerra Mundial), fazendo com que os Hermanos tenham perdido apenas três Mundiais em um longo intervalo de tempo, em 1938, 1950 e 1954.
Uruguai – 20 anos (1930 a 1950)
Em uma situação muito parecida com a da Argentina, o Uruguai é outro país que amargou duas décadas completas de ausência em Copas do Mundo, porém nunca ficou sem disputar mais do que duas edições seguidas do evento. Nesse caso específico, a Celeste Olímpica não jogou o torneio em 1934 e 1938, mas teve de esperar acabar a guerra para voltar em 1950. Até hoje, apenas Uruguai (1930 e 1950) e Itália (1934 e 1938) foram bicampeões do mundo em suas duas primeiras participações.
Chile – 20 anos (1930 a 1950)
Caso idêntico ao do Uruguai viveu o Chile, que esteve no primeiro Mundial, em 1930, e só voltaria a jogar duas décadas depois, ficando ausente das edições de 1934 e 1938. Mais curioso, porém, é o fato de que a La Roja chegaria a ficar foca de três Copas do Mundo consecutivas, em 1986, 1990 e 1994, totalizando 16 anos sem disputar uma partida no evento, entre 1982 e 1998. Em péssima fase, ocupando a lanterna das Eliminatórias, os chilenos podem repetir esse feito negativo se não forem aos Estados Unidos, Canadá e México em 2026, chegando novamente a 16 anos de seca em 2030.
Brasil – 12 anos (1938 a 1950)
Dizer que o Brasil já ficou 12 anos sem disputar uma Copa do Mundo beira até o ridículo. Afinal, o time o canarinho nunca ficou fora de uma única edição do torneio. Porém, já que consideramos o período da Segunda Guerra Mundial na conta de outros países, não seria justo também não considerar o período que a torcida e os jogadores brasileiros precisaram esperar para voltar a jogar a competição nesse hiato forçado.
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