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Top 5: relembre grandes estádios europeus que não existem mais

Do primeiro gol de uma Copa do Mundo a uma das mais doloridas derrotas do Brasil, cinco estádios ficarão eternizados na história do futebol

Os estádios de futebol são mais do que meras estruturas de concreto e aço; eles são testemunhas silenciosas de momentos que definiram a história do esporte. Mais do que grandes projetos arquitetônicos, se tornaram cenários de glórias, decepções, comemorações e lágrimas, proporcionando uma ligação emocional com os torcedores que por ali passaram.

Seja pelo avanço tecnológico, que exigiu a construção de arenas mais modernas e multifuncionais, ou pelas demandas de segurança e conforto do público, muitos desses estádios desapareceram com o tempo, deixando para trás um vazio nostálgico. No entanto, mesmo sem mais existir fisicamente, eles estádios permanecem vivos nas lembranças de quem é apaixonado pelo mundo da bola.

Hoje, recordaremos cinco grandes estádios europeus que fizeram parte da história do futebol mundial e também do Brasil, já que alguns dos nossos craques desfilaram seu talento nesses gramados em momentos épicos.

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Estádio de Sarriá (Barcelona, Espanha)

Para o torcedor brasileiro, a antiga casa do Espanyol remete a um dos maiores traumas da história do futebol nacional. Naquele campo, a Seleção foi derrotada pela Itália por 3 a 2 e se despediu da Copa do Mundo de 1982, decretando o fim do sonho de um dos times mais brilhantes de todos os tempos, que tinha como principais estrelas craques do gabarito de Falcão, Zico e Sócrates. Um resultado que sem dúvidas quebraria a banca das apostas esportivas na atualidade.

Além de sediar os jogos do segundo clube mais importante de Barcelona por mais de sete décadas, entre 1923 e 1997, o Sarriá, cujo limite de público era de 44 mil torcedores, também recebeu partidas de futebol dos Jogos Olímpicos de 1992 e foi palco da final da Copa da Uefa de 1988, quando o time da casa foi superado nos pênaltis pelo Bayer Leverkusen.

Estádio Rasunda (Solna, Suécia)

Voltando ainda mais no tempo, o Rasunda foi o estádio onde o Brasil conquistou a sua primeira Copa do Mundo, em 1958. Construído em 1937 com capacidade para 36 mil pessoas, o local foi perdendo sua utilidade com o passar dos anos e acabou demolido em 2012.

Sua despedida ficou marcada pela participação de milhares de suecos, que foram ao local para um último ato e levaram consigo um pedacinho da antiga casa do futebol local. O espaço onde ficava o estádio hoje é ocupado por prédios comerciais.

Estádio Pocitos (Montevidéu, Uruguai)

Muitas décadas antes de o futebol ser dominado por arenas modernas e tecnológicas, o Uruguai teve um dos primeiros estádios multiuso da história, ainda com uma pequena capacidade para mil torcedores. No Pocitos, o francês Lucien Laurent marcou o primeiro gol da história das Copas do Mundo, na goleada de sua seleção por 4 a 1 sobre o México.

Apesar desse marco, o equipamento não durou muito tempo. Construído em 1921 para ser a casa do Peñarol, ele foi abandonado 12 anos, já o clube aurinegro passou a atuar no Centenário, onde manda seus jogos até hoje. No local do antigo estádio, há um pequeno monumento que lembra a história do Pocitos, hoje cercado por prédios.

Delle Alpi (Turim, Itália)

Mais uma construção que testemunhou a história das Copas, o Delle Alpi foi projetado justamente para o Mundial de 1990, localizado aos pés dos Alpes Italianos, como o próprio nome sugere. Durante uma década e meia, o local foi a casa dos dois principais clubes da cidade, Juventus e Torino, mas isso durou apenas até 2006.

Dois anos depois, o antigo estádio com capacidade para mais de 69 mil pessoas começou a ser demolido para dar lugar ao Juventus Stadium, moderna arena multiuso que inaugurada em 2011 e hoje pertence apenas à Juve, com quase 30 mil assentos a menos.

Highbury (Londres, Inglaterra)

Durante quase um século, entre 1913 e 2006, o lendário Arsenal Stadium, no distrito de Highbury, em Londres, foi a casa de um dos clubs mais tradicionais da Inglaterra. Por lá, os Gunners conquistaram todos os 13 títulos nacionais de sua história, inclusive o último, na inesquecível campanha invicta de 2003-04 sob o comando de Thierry Henry e companhia.

Antigamente, o estádio de Highbury costumava receber grandes públicos, chegando a cerca de 73 mil pessoas no seu auge, mas já nos tempos recentes, antes de seu fechamento, a capacidade permitida era de quase metade, com 38 mil lugares.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o antigo Arsenal Stadium foi bombardeado pelo exército alemão, mas resistiu aos ataques e se manteve firme como a casa do clube londrino, que desde seu fechamento passou a atuar no Emirates Stadium. No lugar do Highbury, hoje existe um conjunto de prédios residenciais.

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