Pela sexta vez na história, duas equipes brasileiras vão decidir o título da Copa Libertadores da América. Depois de construírem ótimos resultados nos jogos de ida das semifinais, Atlético-MG e Botafogo seguraram a vantagem fora de casa contra River Plate (ARG) e Peñarol (URU), respectivamente, e vão representar o país na final do torneio sul-americano, que acontece no dia 30 de novembro, em Buenos Aires.
Esta será a segunda decisão do Galo, que busca o bicampeonato depois de faturar o título em 2013. Já o Botafogo chega à final da Libertadores pela primeira vez em sua história e tenta uma conquista inédita. Antes, as melhores campanhas do clube de General Severiano haviam sido as semis de 1963 e 1973, esta última disputada em um formato triangular, bem diferente do que é hoje.
Com o confronto alvinegro garantido, o Brasil chegará ao seu 24º título na competição, se aproximando de vez do recorde de 25 taças da Argentina. Além disso, o futebol brasileiro estende ainda mais a sua marca de finais com dois clubes do país: se os Hermanos protagonizaram apenas uma decisão 100% nacional, os times tupiniquins já o fizeram outras cinco vezes.
São Paulo, Palmeiras, Flamengo e Athletico-PR participaram de duas dessas decisões, enquanto Internacional e Santos estiveram em uma cada. O Verdão, por sua vez, foi único que conseguiu vencer nas duas ocasiões, sendo que o Tricolor, o Colorado e o Rubro-Negro ficaram com os outros títulos.
Agora, Atlético-MG e Botafogo farão um duelo de gigantes e sem favoritos. Com jogadores renomados dos dois lados, as equipes dividem também a preferência dos palpiteiros, com odds muito equilibradas nas casas de apostas esportivas, trazendo um ingrediente a mais para essa emocionante decisão.
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São Paulo x Atlético-PR (2005)
Primeira final brasileira da história, o confronto entre São Paulo e Atlético-PR (na época ainda escrito sem H) marcou também a primeira decisão com dois times do mesmo país na Copa Libertadores. Já bicampeão continental, o Tricolor contava com um elenco repleto de craques com passagens pela Seleção Brasileira, como Rogério Ceni, Júnior, Amoroso e Luizão. Outros nomes como Cicinho, Josué e Mineiro vestiriam a amarelinha posteriormente.
Já o Furacão tinha como principais destaques o volante Fernandinho, que hoje está de volta ao clube, mas teve passagens importantes pelo Manchester City e Seleção, e o centroavante Aloísio Chulapa, que se transferiria logo depois do torneio para o São Paulo e seria peça fundamental para o tricampeonato mundial dos paulistas.
Para aquela final da Libertadores, o Atlético não pôde jogar na Arena da Baixada, que na época não possuía a capacidade mínima de 40 mil lugares exigida pela Conmebol. Com isso, mandou o jogo de ida no Beira-Rio, em Porto Alegre, onde as duas equipes ficaram no empate por 1 a 1. Na volta, o São Paulo usou a força do Morumbi para aplicar uma goleada por 4 a 0 e assim se tornar o primeiro brasileiro tricampeão continental.
Internacional x São Paulo (2006)
No ano seguinte, o São Paulo manteve a mesma base vencedora de 2005 e chegou em mais uma decisão de Libertadores, desta vez contra outro adversário brasileiro, o Internacional. Vice-campeão em 1980, o Colorado voltava a uma final depois de 26 anos, sonhando com um título inédito.
E a conquista começou a ser construída ainda no primeiro jogo, no Morumbi, onde brilhou a estrela de Rafael Sóbis, que marcou os dois gols da vitória gaúcha por 2 a 1. Jogando pelo empate no Beira-Rio, o Inter fez o dever de casa e segurou uma igualdade por 2 a 2, com gols de Fernandão e Tinga, outros dois ícones daquela campanha vencedora.
Palmeiras x Santos (2020)
Numa edição marcada pela pandemia, Palmeiras e Santos protagonizaram a primeira final de Libertadores entre dois rivais do mesmo estado. Disputado em jogo único, em janeiro de 2021, o duelo paulista ironicamente aconteceu no Rio de Janeiro, com o Maracanã recebendo apenas cerca de 5 mil torcedores, devido às restrições impostas pelas autoridades para conter o avanço da Covid-19.
De um lado, o Verdão chegava à sua primeira final sob o comando de um então desconhecido Abel Ferreira, mas com que contava com um elenco já experiente. Do outro, o Peixe apostava na ofensividade de um ataque que tinha Soteldo, Marinho e Kaio Jorge inspirados.
A partida em si não foi das melhores e deixou a desejar. Emoção mesmo só veio na reta final do confronto, com a expulsão de Cuca na beira do campo e o gol de Breno Lopes, poucos minutos depois, para garantir o bicampeonato alviverde. Aquela conquista dava início a uma era vencedora do clube nas mãos do treinador português.
Palmeiras x Flamengo (2021)
Em novembro do mesmo ano, o Palmeiras voltava a uma final de Libertadores e se tornaria o primeiro clube da história a vencer duas edições do torneio em uma mesma temporada. O duelo decisivo seria contra o Flamengo, naquele que se tornou o clássico interestadual mais importante do país nos últimos anos.
Com a rivalidade à flor da pele, paulistas e cariocas foram a Montevidéu, no Uruguai, para acompanhar uma disputa que valeria o tricampeonato da América para algum dos lados. Depois de um empate por 1 a 1 no tempo normal, a partida foi para a prorrogação e aí brilhou a estrela de um personagem improvável e ao mesmo tempo inesquecível.
Entrando no decorrer do tempo extra, Deyverson aproveitou o vacilo de Andreas Pereira e marcou o gol mais importante de sua carreira até aqui. O tento que deu ao Verdão não só o terceiro título continental, mas em cima daquele que se tornou o seu principal concorrente no país.
Flamengo x Athletico-PR (2022)
Engana-se, porém, quem acha que o Flamengo ficou abalado com o vice-campeonato em 2021. Já na temporada seguinte, os rubro-negros voltaram à decisão da Libertadores, marcando sua terceira presença nas últimas quatro finais até então (também havia sido campeão em 2019).
Diante do Athletico-PR (agora já com H), os cariocas marcaram o terceiro duelo brasileiro consecutivo em finais da Liberta, o quinto no geral. Com um elenco muito mais forte e entrosado, o Fla fez valer a condição de favorito e garantiu o tricampeonato com um gol solitário de Gabriel Barbosa, que três anos tinha sido o herói do bi com duas bolas na rede nos últimos minutos da decisão contra o River.
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