O jogo que abriu as quartas de final da Copa Libertadores 2024 terminou sem um vencedor. Em Santiago, Colo-Colo (CHI) e River Plate (ARG) fizeram um duelo quente, disputado e com uma expulsão para cada lado, ficando no empate por 1 a 1, gols de Germán Pezzella para os argentinos aos 43 minutos do primeiro tempo e de Carlos Palacios para os chilenos aos 16 da segunda etapa.
Agora as duas equipes se reencontram na próxima semana em Buenos Aires para a partida de volta. Quem vencer segue para a semifinal da competição, enquanto um novo empate, independentemente do número de gols, levará a decisão para os pênaltis.
Enquanto o confronto segue totalmente em aberto, a noite de terça-feira também foi muito especial para Marcelo Gallardo. Bicampeão da Libertadores com o próprio River em 2015 e 2018, o treinador argentino completou 100 partidas à beira do campo no principal torneio do continente.
Ele é apenas o terceiro técnico a atingir essa marca, depois do uruguaio Luis Cubilla (104) e do colombiano Gabriel Ochoa Uribe (116). Gallardo pode empatar com Cubilla ainda nesta edição, caso consiga chegar à final do torneio. Para isso, precisará superar o Colo-Colo e depois passar por Atlético-MG ou Fluminense.
Ao menos até o momento, as chances de o argentino conseguir esse feito são grandes. Afinal, o River Plate é o segundo time mais cotado para vencer a competição em 2024, segundo as odds de apostas da Libertadores, atrás apenas do Flamengo, que está do outro lado da chave. Caso se encontrem na decisão, as duas equipes reeditariam a final de 2019, vencida pelos rubro-negros.
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Técnicos com mais partidas na Libertadores
Nos mais de 60 anos de história da Copa Libertadores da América, ninguém participou de mais jogos como treinador do que o colombiano Gabriel Ochoa Uribe, com 116 jogos em toda a carreira. Considerado o maior técnico da história de seu país, o ex-goleiro se tornou ídolo do Millonarios (COL) e do América de Cali (COL) e também dirigiu a seleção nacional.
Sob o comando da equipe de Bogotá, foi responsável pela melhor campanha do clube na história da Libertadores, chegando à semifinal em 1960. Já em Cali, levou o América a três finais consecutivas entre 1985 e 1987, mas perdeu todas, para Argentinos Juniors (ARG), River Plate (ARG) e Peñarol (URU), respectivamente. Uribe acabou encerrando sua carreira sem nunca ganhar o torneio.
No segundo lugar dessa lista, Luisa Cubilla foi mais um a chegar à marca centenária de jogos na Libertadores e, diferentemente de Uribe, levantou o troféu da competição por duas vezes. Bicampeão com o Olimpia (PAR), em 1979 e 1990, o ex-ponta uruguaio foi o primeiro técnico da história a ganhar a competição por um clube de outro país e é o único até hoje a fazê-lo mais de uma vez.
Entre os brasileiros, apenas dois treinadores aparecem entre os dez que mais estiveram à beira do gramado em uma partida de Libertadores: Renato Portaluppi e Luiz Felipe Scolari.
Finalista com o Fluminense em 2008 e campeão pelo Grêmio em 2017, Renato Gaúcho tem ao todo 87 jogos como técnico na competição. Além do título pelo Imortal, ele foi eleito o melhor treinador daquela edição. Já Felipão conquistou duas vezes o torneio, pelo Grêmio em 1995 e no comando do Palmeiras em 1999. Ele também ficou com o vice dirigindo o Verdão em 2000.
Veja o top 10 dos treinadores que mais atuaram na história da Libertadores:
- Gabriel Ochoa Uribe (COL) – 116 jogos
- Luis Cubilla (URU) – 104 jogos
- Marcelo Gallardo (ARG) – 100 jogos
- Edgardo Bauza (ARG) – 98 jogos
- Roque Máspoli (URU) – 95 jogos
- Marcos Calderón (PER) – 93 jogos
- Renato Portaluppi (BRA) – 87 jogos
- Miguel Ángel Russo (ARG) e Luiz Felipe Scolari (BRA) – 86 jogos
- Sergio Markarían (URU) – 85 jogos
- Carlos Bianchi (ARG) – 84 jogos
